Câmara dos EUA aprova lei de ajuda à Ucrânia

Os novos conselheiros ajudariam na logística e na manutenção de armas, disse o major-general Pat Ryder

Os EUA estão considerando enviar conselheiros militares adicionais para sua embaixada em Kiev, disse o porta-voz do Pentágono, major-general Pat Ryder, à revista Politico no sábado.

As tropas desempenhariam um papel não-combatente, principalmente apoiando a logística, monitorizando a entrega de armas dos EUA e ajudando na manutenção de armas.

A notícia chega no momento em que a Câmara dos Deputados dos EUA aprovou um projeto de lei de ajuda de US$ 61 bilhões no sábado, com o Pentágono dizendo que o pacote incluiria “coisas como defesa aérea e capacidades de artilharia”.

Embora Ryder não tenha especificado quantos funcionários poderiam ser enviados para Kiev, citando “razões de segurança operacional e proteção da força”, fontes familiarizadas com o assunto disseram ao Politico que o número chegaria a 60.

Os conselheiros adicionais poderiam trabalhar no Escritório de Cooperação em Defesa da embaixada, explicou Ryder.

A Ucrânia está a lutar para recuperar a iniciativa no campo de batalha na sequência de uma contra-ofensiva falhada no Verão passado, bem como de perdas mais recentes exacerbadas pela diminuição da oferta de munições estrangeiras.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, admitiu recentemente que “as coisas no campo de batalha começam a mudar um pouco a favor da Rússia” com as forças de Kiev lutando “em termos de manter a linha.” Segundo o Politico, os conselheiros seriam encarregados de ajudar os ucranianos com o equipamento recém-entregue, uma vez que se espera que os combates se intensifiquem durante o verão.

Embora o Presidente Joe Biden tenha prometido que as tropas americanas não serão enviadas para combater a Rússia na Ucrânia, Moscovo alertou repetidamente que considera os EUA e outros membros da NATO participantes de facto no conflito. A Rússia criticou ainda o presidente francês, Emmanuel Macron, e outros políticos europeus, que disseram não poder descartar a presença de tropas ocidentais na Ucrânia no futuro.

A Rússia afirma que nenhuma ajuda externa mudaria o curso do conflito ou salvaria a Ucrânia da derrota.

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