Bank of America emite alerta de petróleo de US$ 130

Apesar dos planos ambiciosos para eliminar gradualmente o gás russo, a UE aumentou as compras em 2023, informou a Reuters no início deste mês

A predominância dos combustíveis fósseis na produção global de energia está a aproximar-se do fim, afirmou o chanceler alemão, Olaf Scholz, acrescentando que o seu país pretende produzir 80% da sua electricidade a partir de fontes renováveis ​​até 2030.

A indústria alemã dependeu durante décadas do gás russo relativamente barato e, em menor medida, do petróleo. No entanto, após o início do conflito na Ucrânia, em Fevereiro de 2022, as importações de energia provenientes de Moscovo caíram drasticamente, afectando negativamente a competitividade de muitas empresas alemãs.

Em 2020, a União Europeia revelou a sua estratégia do Acordo Verde para que o bloco se torne neutro em termos climáticos até meados do século.

Falando na cerimónia de abertura da feira de Hanôver, no domingo, Scholz disse que o “A era dos combustíveis fósseis está chegando ao fim.” A indústria alemã terá de reorganizar as suas operações, mas nem todos os processos tecnológicos permitem uma descarbonização rápida, segundo a chanceler.

O líder alemão afirmou que “centrais eléctricas modernas, altamente flexíveis e amigas do clima” estavam atualmente sendo construídos em todo o país para substituir as fontes de energia tradicionais. Scholz também disse que a Noruega forneceria à indústria alemã “energia limpa proveniente da energia eólica e hidrelétrica”.

Espera-se que 80% da eletricidade do país venha de fontes renováveis ​​até 2030, incluindo energia solar e energia eólica onshore e offshore, acrescentou.

Scholz disse que os dois anos desde o início do conflito na Ucrânia foram “anos de recuperação” para a Europa, permitindo-lhe “abordar as mudanças necessárias” ao seu fornecimento de energia.

A UE pretende afastar-se completamente dos combustíveis fósseis russos até 2027. Na sexta-feira passada, porém, a Agência para a Cooperação dos Reguladores de Energia do bloco divulgou um relatório alertando contra reduções drásticas nas importações de gás natural liquefeito (GNL) da Rússia.

Em 2023, a Rússia emergiu como o segundo maior fornecedor de GNL da UE, depois dos EUA, respondendo por 16% das importações do bloco.

No início deste mês, a Reuters citou cálculos baseados nas estatísticas comerciais da UE que mostram que Bruxelas aumentou as compras de gás natural da Rússia em 2023.

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