CCom domínio esmagador, o Real Madrid abriu a série de playoffs contra o Baskonia. Ele somou o primeiro ponto na eliminatória e está um passo mais perto da Final Four depois de dominar do início ao fim contra um adversário que estava sem forças após o esforço do play-in e com a perda significativa de Moneke. Os brancos, num triunfo colectivo, com boa defesa e grande fluidez no ataque, gostaram uns dos outros e terminaram em clima de festa depois de Llull ter superado Juan Carlos Navarro como o triplo melhor marcador da história da Euroliga. São 624 e continua aumentando.

  • 90 – Real Madrid (26+22+22+20): Campazzo (10), Musa (16), Hezonja (9), Yabusele (7), Tavares (8), -cinco titular-, Poirier (10), Deck (4) Llull (8), Causeur (-), Sergio Rodríguez (5), Rudy Fernández (6), Abalde (7).
  • 74 – Baskonia (17+20+16+21): Miller-Mcintyre (14), Kotsar (2), Sedekerskis (3), Marinkovic (9), Rogkavopoulos (14) -cinco titulares-, Díez (-), Howard (15), Costello (14), Chiozza (3), Raieste (-).
  • Árbitros: Emin Mogulkoc (Türkiye), Olegs Latisevs (Letônia) e Ioannis Foufis (Grécia). Sem eliminações.
  • Incidentes: primeiro jogo do playoff de basquete da Euroliga disputado no WiZink Center diante de 9.632 espectadores.

Constatou-se que o Real Madrid teve uma semana de descanso enquanto o Baskonia arriscava a vida em jogos sem rede. Os brancos tinham muitos jogadores de alto nível: Musa, Campazzo, Tavares, Poirier, Sergio Rodríguez… Além disso, executaram bem a defesa sobre Howard, a quem lançaram vários cães de ataque antes de mudarem quase em cada bloco. A grande ameaça rival do Vitória terminou com 15 pontos, punida por faltas e machucada por um golpe casual de Rudy logo acima do joelho.

Baskonia também facilitou a largada. Pelas constantes derrotas e pelos erros defensivos. Campazzo impôs um ritmo vertiginoso, Hezonja fez três triplos apenas aproveitando a distribuição de Tavares, Musa encontrou caminho livre até ao aro… Por dentro e por fora, domínio dos brancos, que subiram 14 após uma sequência de 12-0 e falharam apenas três de seus primeiros 12 arremessos. Nem mesmo Howard, saindo do banco, conseguiu responder.

O armador aqueceu no segundo quarto com dois triplos, mas depois levou a rebatida e teve uma noite ruim. Sergio Rodríguez começou a distribuir o jogo (quatro assistências em 4:19) e Rudy elevou o máximo do Madrid para 17 (42-25). Baskonia não desistiria facilmente. Em apuros, fazendo a borracha, ele se recuperou com ajuda de Miller-McIntyre para chegar ao intervalo com 48 a 37.

A partida foi interrompida definitivamente logo após o reinício. O Madrid marcou quatro triplos quase consecutivos, dois deles novamente de um Musa muito sozinho. Chegou aos 16 pontos. Parcial 16-5 e outra vantagem máxima para +22:64-42. Hezonja nem foi necessário, pois sofreu uma pancada e não jogou após o intervalo. Durante aquela boa sequência local, Howard cometeu seu terceiro personal. Completamente desaparecido. Apenas Rogkavopoulos já ofereceu alguma resistência de Baskonista e Miller-McIntyre maquiou suas estatísticas.

Num último quarto para o Madrid brilhar, chegou o novo recorde de Llull. Ele aumentou sua lenda ao se tornar o maior artilheiro da história da Euroliga. Navarro já ficou para trás. É a história do basquete europeu e tanto ele quanto sua equipe estão um pouco mais perto de mais uma Final Four. Baskonia vai agradar ao seu personagem, mas ele está com muito pouca força.



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