Em uma entrevista franca à Rolling Stone, Billie Eilish corajosamente compartilha sua batalha contínua contra a depressão debilitante e fala sobre sua jornada para superar os desafios de saúde mental. Publicada em 24 de abril de 2024, a matéria de capa lança luz sobre as lutas internas da artista ganhadora do Grammy e seu compromisso em enfrentar seus medos.
Billie Eilish revela seu medo profundo do mundo e sua luta constante contra a ansiedade e a vulnerabilidade. Apesar de suas apreensões, ela reconhece a importância de ir além de sua zona de conforto e abraçar os desafios que surgem ao estar sob os olhos do público. Ela corajosamente admite: “É simplesmente assustador para alguém como eu… ser vista e filmada e tudo mais”.
Esta não é a primeira vez que Billie Eilish é franca sobre sua jornada pela saúde mental. Numa entrevista anterior à Rolling Stone em 2020, ela discutiu a sua experiência com a depressão durante os seus anos de formação, dos 13 aos 16 anos. Refletindo sobre a sua constante batalha com os demónios interiores, Eilish reconhece que apesar de viver momentos de alegria e riso, considera-se uma “pessoa deprimida”.
Um momento crucial na vida de Eilish aconteceu quando ela ganhou cinco Grammys aos 17 anos. Apesar dessa conquista monumental, ela percebeu que não experimentava verdadeiramente a felicidade há sete anos. Esta revelação marcou um ponto de viragem para ela, levando-a a reavaliar a sua relação com a sua saúde mental e a dar prioridade ao seu bem-estar.
A jornada de Billie Eilish não foi fácil. Ela se lembra de ter se isolado durante anos, evitando aparições públicas e interações sociais. No entanto, aos poucos ela começou a se desafiar, dando pequenos passos em direção à reintegração à sociedade. Desde simples passeios ao supermercado até festas e shows com amigos, Eilish enfrentou corajosamente seus medos e recuperou o controle sobre sua vida.
Billie Eilish conta à Rolling Stone sobre sua música “Lunch” e como percebeu sua sexualidade:
“Eu escrevi um pouco antes mesmo de fazer qualquer coisa com uma garota, e escrevi o resto depois. Estive apaixonado por garotas durante toda a minha vida, mas simplesmente não entendia – até que, no ano passado, eu… pic.twitter.com/8U2cZJID65
– Pop Crave (@PopCrave) 24 de abril de 2024
Suas lutas contra a depressão são multifacetadas, influenciadas por vários fatores, incluindo relacionamentos tóxicos, lesões na dança e problemas de imagem corporal. Eilish admite abertamente que luta contra o ódio por si mesma e a insatisfação com seu corpo, confessando: “Eu simplesmente odiava meu corpo. Eu teria feito qualquer coisa para estar em outro.”
Apesar de suas batalhas contínuas, Eilish permanece firme em sua determinação de superar seus demônios. Embora ela tenha falado abertamente sobre suas lutas, ela não deseja se tornar porta-voz ou defensora da saúde mental. Em vez disso, ela opta por partilhar a sua história de forma autêntica, oferecendo esperança e solidariedade a outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes.
À medida que Billie Eilish continua a navegar na sua jornada em direção à cura e à auto-aceitação, a sua abertura e vulnerabilidade servem como um farol de força para os seus fãs em todo o mundo. Sua disposição de enfrentar seus momentos mais sombrios com coragem e resiliência é uma prova de seu espírito inabalável e de sua vontade indomável de perseverar.
Billie Eilish diz que a masturbação mudou sua vida:
“As pessoas deveriam estar brincando, cara. Não consigo enfatizar o suficiente, como alguém com problemas corporais extremos e dismorfia que tive durante toda a minha vida.” pic.twitter.com/KFFC4TUPTv
– Diariamente alto (@DailyLoud) 24 de abril de 2024