Dbicampeão mundial, bicampeão europeu, licenciado em Política e Direito, Álvaro Martín Uriol (Llerena, 1994) busca o grande golpe olímpico. Quarto em Tóquio2020, aspira a tudo tanto nos 20 quilómetros como na maratona de revezamento misto, onde neste fim de semana conquistou o bronze ao lado de Laura García Caro no festival espanhol com a classificação de duas equipes. Ele está no seu melhor momento, as expectativas são grandes… mas nem assina o bronze.

O alívio parece controlado. Treinamentos, testes, parâmetros… tudo estudado com cuidado: “os estrangeiros, que não vieram tão preparados, me perguntaram, mas isso era segredo de Estado. Queremos ter essa vantagem competitiva”. A Espanha apresentará um trunfo duplo: “E temos mais chances de ganhar medalha no revezamento do que no individual. “Estamos cientes e nossos rivais também”, diz o atual ouro mundial… individual. Em Paris terá a sua gente de Llerena. “O maior problema não são as passagens ou a hospedagem, é a segurança”.

Álvaro não tem escrúpulos em levantar a voz. Antes da sua Federação, antes do Atletismo Mundial ou ultimamente diante do doloroso sistema antidoping espanhol. “A imagem que tínhamos internacionalmente era desastrosa. E em um ano olímpico! Vou me usar como exemplo. Com esta imagem, fui bem em Budapeste (duas medalhas de ouro mundiais) e com tudo isto alguém iria pensar, como está o Álvaro!” Até os seus rivais ficaram curiosos: “Perseus (Karlstrom, quádruplo medalhista mundial) perguntou-me o que estava a acontecer com doping na Espanha. É bem-vindo que todos esses casos sejam divulgados. “Não é que não houvesse doping antes e agora existe, é que isso sai agora e não aconteceu antes.”

“Parece fácil mascarar um ponto positivo, mas pensar que um carro esporte controla todo o doping é viver em outro mundo. Não se pode ir atrás do camelo, mas sim do chefão”, explica, exigindo que quem ajuda e aconselhar os motoristas a serem processados. traidores. “Nunca me ofereceram nada. Mas entendo que é como a lenda do doce na porta da escola, ninguém ofereceu, quem quiser vai procurar”, compara com humor. “O doping não pode ser um assunto tabu”retomar.

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