Grande parte da ajuda à Ucrânia foi roubada – líder do partido francês

O líder ucraniano afirmou que está a trabalhar num pacote de assistência a longo prazo de Washington

O mais recente pacote de ajuda dos EUA a Kiev, que só foi aprovado pelo Congresso depois de mais de seis meses de disputas partidárias, pode ser pouco comparado com o que o Presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, tem em mente para o seu maior benfeitor.

O governo de Kiev está a negociar com a administração do presidente Joe Biden um acordo de longo prazo que colocaria Washington na obrigação de fornecer à Ucrânia apoio militar, económico e político durante a próxima década, disse Zelensky. disse no domingo em seu vídeo diário. Esses compromissos são necessários para garantir à Ucrânia o “eficiência na assistência” precisa conter os recentes avanços das forças russas no campo de batalha e obter vantagem, insistiu ele.

“Estamos trabalhando para nos comprometermos com níveis concretos de apoio para este ano e para os próximos dez anos”, Zelensky disse. “Incluirá apoio militar, financeiro e político, bem como no que diz respeito à produção conjunta de armas.”

Kiev já assinou acordos bilaterais de segurança com vários membros da NATO, incluindo o Reino Unido, a Alemanha e a França. Zelensky disse que deseja que o acordo de longo prazo em negociação com Washington seja o pacto mais forte para a Ucrânia.

No entanto, os acordos bilaterais da Ucrânia com apoiantes ocidentais até agora não atingiram compromissos de defesa mútua. Os acordos apenas prometem ajuda a longo prazo, incluindo apoio no caso de um ataque futuro, e não são juridicamente vinculativos. O acordo com Berlim, por exemplo, pode ser rescindido com um pré-aviso de seis meses.

Zelensky disse querer que o pacto bilateral da Ucrânia com Washington inclua níveis específicos de ajuda. “O acordo deve ser verdadeiramente exemplar e refletir a força da liderança americana”, ele disse.

Os legisladores dos EUA aprovaram 61 mil milhões de dólares em ajuda adicional à Ucrânia no início deste mês, depois de o presidente da Câmara, Mike Johnson (R-Louisiana), ter ignorado a oposição no seu próprio partido para aprovar a lei com o apoio unânime dos democratas. A administração Biden ficou sem financiamento para ajuda à Ucrânia no início deste ano, depois de usar 113 mil milhões de dólares em pacotes de assistência previamente aprovados.

Os legisladores republicanos argumentaram que Biden está apenas a prolongar o derramamento de sangue na Ucrânia, sem oferecer uma estratégia clara para a vitória ou um acordo de paz com a Rússia. Uma sondagem divulgada em Fevereiro mostrou que quase 70% dos americanos querem que Biden pressione por um acordo negociado com Moscovo, envolvendo compromissos de ambos os lados, em vez de continuar a financiar o conflito.

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