Taça Histórica para a 'Wisla Espanhola'!

¡Viva Wisla! Não foi surpresa que a faixa gigante exposta ao fundo ocupada pelos mais de 20 mil torcedores que chegaram de CracóviaNo final das contas, os espanhóis desempenharam um papel absolutamente protagonista na conquista da Taça, vencendo no prolongamento o Pogon Szczecin, o quinto da história do clube. Porque o diretor esportivo é espanhol: Kiko Ramírez. Porque o treinador é o mesmo: Albert Rudé. Porque nove jogadores de futebol entram no relacionamento. Porque, fundamentalmente no caso em apreço, dois deles eram os responsáveis ​​pelos golos.

Foi a última jogada do jogo. Um minuto e meio acima dos sete que o árbitro havia decretado como prorrogação, é verdade que o rival perdia tempo continuamente desde que assumiu a liderança. Livre de longe e frontal, bola penteada para trás e Satrústegui em chute histórico de pé esquerdo para o empate, em posição que precisou ser validada pela tecnologia depois de mais uma espera que parecia eterna… mas que deu lugar ao prolongamento.

Com o rival moralmente derrotado, uma derrota grosseira nos primeiros minutos da prorrogação foi aproveitada por Rodado para ficar no um contra um que também resolveu com a perna esquerda. O resto foi um exercício de resistência, com Pogon completamente tombado e Wisla salvando bolas de qualquer forma para que, finalmente, a final terminasse e um título que dá acesso às competições europeias e que até parece surpreendente tendo em conta que a equipa de Cracóvia joga na segunda divisão polaca e de fato ainda lutará por uma promoção que não parece fácil.

O Wisla não perdeu a cara do jogo em nenhum momento, o melhor que se pode dizer é que essa diferença de categoria nem foi perceptível, mas até aquele minuto de 99 o problema era a eficácia. Porque Koulouris aproveitou o que Pogon fez no segundo acto, numa acção que começou num lançamento lateral e que contou com uma linha mal executada para deixar o grego em paz, mas Malec havia marcado o gol que Goku já havia feito aos 89 minutos. Depois parecia que não haveria mais opções… até que chegasse o Satrústegui.

Albert Rudé havia arranjado um onze com quatro espanhóis, Carbó, Baena, Alfaro e o já citado Rodado, completando a escalação Chichkan; Jaroch, Uryga, Colley, Szot; Dúvida; e Sobczak. Então eles apareceriam em uma dupla mudança Miki Villar e o primeiro marcador, também com minutos Gokupara que os únicos representantes do nosso futebol que ficaram sem pular na grama fossem Álvaro Ratóngoleiro regular da Liga, e Sedgeferido em um ombro.

A primeira parte foi equilibrada, mas a oportunidade mais clara foi do Wisla, cabeceamento de Sobczak após passe de Baena que recebeu entre a baliza rival e o poste. No segundo a equipa de Cracóvia foi perdendo peso sem que isso se traduzisse em oportunidades claras para Pogon… até que Koulouris chegou com valor de golo. Parecia que tudo ia por água abaixo e que seria hora de segurar a Liga, mas uma final só acaba quando o árbitro decreta: Satrústegui aproveitou, Rodado terminou o trabalho… e o ‘Wisla espanhol’ assinou um título histórico diante dos 47.506 espectadores que assistiram ao Nacional em Varsóvia.



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