Cristina Martínez: “O Deportivo faz-me sentir especial”

Cristina Martínez (Astorga, 1993) é uma lenda ativa do clube Deportivo onde está desde o seu nascimento, sendo a jogadora com mais jogos com a camisola azul e branca (203). e ter vivido duas promoções à categoria mais alta, a última na atual temporada. “Foi uma temporada muito competitiva, muito sofrida e muito aproveitada. Competimos muito bem e só perdemos dois jogos”, garante o protagonista, ainda roncando depois de tanta comemoração, a MARCA.

“Tivemos uma pedra no sapato desde o ano passado (Eles caíram na final do play-off pelo título contra o Granada). Fizemos uma temporada muito boa, mas faltou um último gol que não veio. Encarei isso como uma experiência super positiva e acho que aprendemos muito com nossos erros. Nesta temporada conseguimos ser mais fortes fora de casa e decisivos contra os rivais diretos. Acho que não houve outra motivação senão sentir-se ‘magoado’. Ser promovido é muito bom e temos que agradecer ao clube por ter feito do que conquistamos algo único”, afirma.

Do começo

Cris é a única jogadora que sobrou do time do Deportivo em 2016, onde chegou do Santa Ana. “É um clube que sempre nos tratou de uma forma incrível e me fez sentir especial. Aqui cresci, sou feliz e, embora tenhamos passado por momentos difíceis, fico com os mais bonitos. ”, destaca o Astorgana que, Ao lado de Carlota Sánchez e Eva Dios, é uma das sobreviventes daquela equipa que surpreendeu com o quarto lugar na temporada 2019/20 – a sua estreia na elite – e que acabou por ser relegada para o segundo lugar. uma temporada depois.

“Era uma equipa de jovens com muita vontade. Agora somos uma equipa com mais experiência e mais trabalho. Talvez o que eles têm em comum seja a ambição”, lembra. Muitos jogadores emigraram da fábrica Abegondo – veja Athenea, Tere, Misa, Méndez, Iris, Rábano, Sullastres… -, mas Cris ficou. “Recebi ofertas, algumas muito tentadoras, mas o Deportivo me deu tudo e acho que tomei a decisão certa. Todos aqueles que partiram tiveram dificuldade em se despedir e hoje em dia recebemos muitas mensagens deles regozijando-se com o promoção. O próximo ano será um ano lindo e cheio de reencontros”, destaca quem. ele continuará carregando o ’22’ nas costas (Quando chegou queria o número 14, mas estando ocupado escolheu este número que já não retira) e a braçadeira de capitão do Deportivo até junho de 2026.

Presente e futuro

Depois das comemorações e reconhecimentos, Cristina passa alguns dias em casa antes de organizar as férias. Desconectar para se reconectar com o retorno à elite, desta vez como Liga profissional. “Vamos começar do zero com uma equipe competitiva sabendo que teremos que sofrer até o fim. O clube aposta em um projeto de longo prazo e vamos enfrentar times com mais experiência na Primeira Divisão, algo que , longe de nos intimidar, nos motiva e é emocionante”, reflete Cris. “Tenho uma boa lembrança de Abegondo lotado e de pessoas por perto para nos ver jogar. Espero que isso aconteça novamente porque vamos precisar da sua ajuda”, diz ele.



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