No final!!!

Depois de uma tempestade perfeita, o Real Madrid viu-se desafiado a chegar à final da Euroliga, a terceira consecutiva. Mais por causa dos precedentes do Olympiakos e seu caráter irredutível do que devido a pressões no placar. Os brancos venceram por 25 pontos (54-29) numa primeira parte maravilhosamas eles encontraram com pressa com 77-69 no meio do quarto período. Com a temperança do campeão, Musa (20 pontos) e Hezonja (12) Eles pareciam manter a calma e alimentar o sonho da Duodécima e a possibilidade de revalidar o título pela primeira vez desde 1968. Só o Panathinaikos, rival neste domingo pelo título continental, poderia evitar.

Ficha de dados

  • 87 – Real Madrid (28+28+15+16): Campazzo (3), Hezonja (12), Musa (20), Ndiaye (-), Tavares (9), Poirier (11), Rudy Fernandez (-), Causeur (4), Llull (9), Sergio Rodríguez (8) e Abalde (-) e Yabusele (11).
  • 76 – Olympiacos (10+27+21+18): Canaan (7), Walkup (4), Papanikolaou (3), Peters (23), Fall (2), -quinteto inicial-, Petrusev (5), McKissic ( 17), Bradzeikis (), Wright (-), Milutinov (-), Williams-Goss (15).
  • Árbitros: Sreten Radovic (Croácia), Damir Javor (Eslovênia) e Emin Mogulkoc (Türkiye). Excluíram Tavares por cinco faltas pessoais (min.37).
  • Incidentes: Segunda semifinal da Final Four da Euroliga disputada na Uber Arena, em Berlim. A partida começou com 15 minutos de atraso em relação ao horário inicialmente previsto devido a problemas de acesso dos torcedores ao pavilhão durante a primeira semifinal entre Panathinaikos e Fenerbahçe, o que fez com que também começasse 28 minutos depois.

O Real Madrid dominou até ao intervalo graças ao incrível sucesso no remate de três pontos (9/13) e ao domínio no rebote (19-6). Até ao intervalo jogaram o que os brancos quiseram. Mas na retomada O partido tomou um rumo copernicano que comprometeu seu sucesso. O Olympiacos assumiu o controlo dos tabuleiros e do ritmo e, apoiado por um fantástico Peters (14 de seus 23 pontos no terceiro ato)disparou o alarme para os torcedores madridistas, que tiveram nervos de aço e a inteligência de Campazzo e Sergio Rodríguez na reta decisiva.

Não aconteceu como na final de 2013, quando terminaram o primeiro quarto com um recorde de 27 a 10 e acabaram perdendo. Dessa vez eles foram embora 28-10 depois de um início de sonho. Fora com os triplos de Hezonja e Musa, por dentro com Tavares, no comando com Campazzo, com o titular Ndiayecomo na final de Kaunas, ajudando atrás… Impossível encontrar uma brecha na abordagem de Mateo e no jogo de sua equipe. Eles terminaram o primeiro quarto a 6/8 do arco. A avaliação, por vezes enganosa, mostrou a realidade: 42-1.

O Olympiacos, a equipa mais difícil da Europa, estava reduzido a escombros e as rotações abriram mais a ferida: funcionou A dupla Chacho-Poirier, Yabusele participou da festa triplista e Causeur teve protagonismo, como sempre nesta consulta. Os gregos recuperaram no segundo tempo e foram para o intervalo com seis. Impossível enviar assim. Eles se viram 25 a menos (54-29) e seus fãs, em silêncio.

O dilúvio grego

Dois triplos de McKissic reduziram um pouco a distância até o intervalo (56-37) antecipando a ascensão do Olympiacos. O rebote e os triplos mudaram de lado e Peters entrou em transe com 14 pontos no terceiro período, sendo 10 deles consecutivos. Musa respondeu com oito seguidos. Não foi suficiente. Os gregos estavam chegando. Llull e Yabusele marcaram triplos em momentos delicadosmas agora foi Williams-Goss, um ex, aquele que ameaçou.

A vantagem manteve-se nos oito (77-69) e o jogo parecia eterno ao Real Madrid. Hezonja veio em socorro e uma virada, dois lances livres perdidos de Fall e uma falta de ataque de McKissic os puniram Musa, que aproveitou bola perdida após Campazo ir para cima dele e assistência fantasiosa de Sergio pendurar e sentença (85-73). A presença dos dois armadores ao mesmo tempo fazia sentido. O Real Madrid conteve o Olympiacos, a equipa que volta sempre. Vai lutar pela Duodécima, a segunda consecutiva e a quarta em 10 edições. A lenda espera por você novamente.



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