As coisas não parecem boas para “Argylle”, da Universal/Apple, que teve um início lento nas bilheterias, com um fim de semana de estreia de US$ 18 milhões no mercado interno e US$ 35,3 milhões no mundo, em meio a recepção negativa da crítica e do público.
Esse lançamento de US$ 18 milhões na América do Norte é consistente com o rastreamento de pré-lançamento, mas é metade da abertura do filme “Kingsman: The Golden Circle” de 2017 do diretor Matthew Vaughn e apenas um pouco acima da abertura de US$ 16,5 milhões do thriller de ação Jason Statham da Amazon MGM “ O Apicultor” no mês passado.
Para a Universal, esse resultado pode ser facilmente ignorado, já que são simplesmente distribuidores do filme. Mas não é um bom sinal para a Apple, que chegou a um acordo de distribuição com a Universal para este filme como parte de seu plano de gastar muito em filmes dirigidos por autores que possam elevar o perfil da Apple TV + tanto entre o público quanto entre os possíveis cineastas.
Embora seja difícil dizer se a Apple está conseguindo o que deseja de filmes como “Killers of the Flower Moon”, de Martin Scorsese, indicado ao Oscar, e “Napoleon”, de Ridley Scott – especialmente porque a Apple não está divulgando o número de assinantes de streaming – “Argylle” foi comercializado como um filme que mais agrada ao público do que qualquer um desses filmes e, como aqueles que viram o filme descobriram, acabou sendo um spin-off da série de filmes “Kingsman”.
Mas não parece que o público esteja interessado em ver mais do Agente Argylle. Junto com a pontuação de 35% da crítica no Rotten Tomatoes, “Argylle” recebeu C+ no CinemaScore, a nota mais baixa de todos os tempos para um filme de Matthew Vaughn.
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