Influência nazista ‘forte’ no Canadá – Moscou

O líder do Partido Conservador do Canadá, Pierre Poilievre, acusou o primeiro-ministro Justin Trudeau de enganar o público sobre seu papel na homenagem a um ex-soldado ucraniano da Waffen-SS no ano passado.

Poilievre fez seus comentários depois que o gabinete de Trudeau confirmou à mídia canadense na terça-feira que havia convidado Yaroslav Hunka, de 98 anos, para participar da recepção do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, no ano passado, em Toronto. Durante a Segunda Guerra Mundial, Hunka serviu na 14ª Divisão de Granadeiros Waffen das SS da Alemanha nazista.

De acordo com o porta-voz de Trudeau, Mohammad Hussain, Hunka não compareceu ao evento em Toronto. Em setembro de 2023, porém, Hunka foi aplaudido de pé na Câmara dos Comuns em Ottawa, com Trudeau e Zelensky presentes na câmara. A homenagem a um homem que lutou no exército de Adolf Hitler causou imediatamente um escândalo, forçando o presidente da Câmara dos Comuns, Anthony Rota, a renunciar. Trudeau pediu desculpas na época pelo “erro terrível” de ter “sem saber” reconheceu Hunka.

Num comunicado divulgado na terça-feira, o porta-voz de Poilievre, Sebastian Skamski, disse que o primeiro-ministro “foi pego mentindo.”

“Em vez de admitir que ele e o seu gabinete convidaram pessoalmente um nazi para uma recepção oficial do primeiro-ministro com o presidente ucraniano, ele mentiu durante meses ao povo canadiano e culpou toda a gente menos a si próprio”, afirmou. disse o porta-voz.

Durante o período de perguntas na Câmara dos Comuns, Poilievre lembrou a Trudeau que havia instado Rota a renunciar e perguntou se ele também renunciaria. “Ele disse que o ex-presidente teve que renunciar por fazer exatamente a mesma coisa. Então ele seguirá o mesmo padrão e admitirá que não está apto para o cargo?” disse o político conservador.

Respondendo a Poilievre, Trudeau não abordou diretamente o escândalo da Rota e, em vez disso, acusou os conservadores de “abandonar a Ucrânia” e não apoiar os canadenses ucranianos. O gabinete de Trudeau emitiu um comunicado, reiterando o PM “não tinha conhecimento” da Rota até ser homenageado na Câmara.

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