Os 10 álbuns que mudaram a história da música

Não há explicação para o gosto. Discutir com alguém sobre, digamos, as melhores comédias românticas de Matthew McConaughey ou os formatos de massa mais versáteis é uma atividade sem fim definido, porque nenhum de vocês jamais poderá provar que está certo ou errado. Mas a influência é um pouco mais fácil de medir. Quais são, por exemplo, os álbuns que mudaram a história? Nem sempre são os melhores artistas, mas você pode ouvir sua influência ecoar na música que se seguiu. Aqui estão 10 registros que se enquadram no projeto.

Milhas Davis – Tipo de azul (1959)

Miles Davis havia lançado literalmente dezenas de álbuns quando começou a gravar Tipo de azul. As cinco músicas foram concluídas em apenas dois dias de gravação, em março e abril de 1959, e a banda de seis homens, que incluía o saxofonista John Coltrane, quase não teve tempo de ensaio. Dessa indiferença surgiu não apenas o álbum de jazz mais popular já feito – vendeu pelo menos cinco milhões de cópias só nos EUA – mas também uma nova linguagem musical. Tipo de azul popularizou o jazz modal, que acabou com a tirania das progressões de acordes em favor de uma forma de tocar mais livre e melódica. É também, claro, uma coleção brilhante de música.

Roberto Johnson – Cantores de King of the Delta Blues (1961)

O arquétipo do bandido musical nasceu mais ou menos com o bluesman Robert Johnson. Ele levou uma existência misteriosa apenas parcialmente iluminada pela história, e diz-se que vendeu sua alma ao diabo em uma encruzilhada em troca de talento musical sobrenatural. Johnson teve pouco reconhecimento em vida e morreu em 1938 aos 27 anos (um precedente assustador para o “clube dos 27”, idade em que muitas estrelas faleceram). Cantores de King of the Delta Bluesuma compilação póstuma de suas gravações dispersas, ajudou a ensinar praticamente todas as estrelas do rock dos anos 1960 a tocar guitarra.

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